segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

M138-LINHAS DE TORRES


Visita às Linhas Defensivas de Torres Vedras

Visitámos com a ADEPA no passado dia 13 de Dezembro as Linhas Defensivas da Península de Lisboa, mais conhecidas por Linhas de Torres Vedras.
Estas “linhas” são compostas por um conjunto de centenas de obras de engenharia que vão desde fortificações equipadas com artilharia até a trincheiras, escarpados, postos de comunicação telegráfica e estradas militares. Para suster a terceira invasão francesa, conduzida por Massena, Arthur Wellesley, enquanto comandante das tropas luso-britânicas, definiu a estratégia para o confronto com os exércitos napoleónicos através da construção de linhas defensivas, em 1809/10.A linha mais avançada ligava Alhandra à foz do rio Sisandro, passando por Torres Vedras, seguida por outra linha desde Alverca até ao oceano, passando por Mafra. Uma terceira linha de protecção a um eventual embarque de tropas britânicas, em caso de derrota no confronto, foi implantada desde Carcavelos a Oeiras e Paço de Arcos. Também na margem Sul do Tejo se realizaram obras militares para a fortificação da costa, em Almada e em Setúbal, para a defesa do seu porto. Devido à erosão do tempo e à acção do homem já pouco resta da terceira linha nos municípios de Cascais e Oeiras.
A visita começou no Museu Leonel Trindade, em Torres Vedras. Esta visita ao Museu permitiu conhecer a maqueta global destas linhas defensivas. Visita guiada com ampla informação histórica, terminando a lição dos "seguidores"" de António Rosa, da ADEPA, no Forte de S.Vicente.
É impossível não se ficar impressionado por estas extraordinárias Linhas de Torres, construídas com enorme sacrifícios de militares e civis portugueses, que conseguiram estancar as forças napoleónicas. A “estrela” do Imperador Napoleão Bonaporte começou a empalidecer em Torres Vedras.
Fica a uma hora de Alcobaça .

É obrigatório dedicar um dia das nossas vidas a visitar estes extraordinários testemunhos da História de Portugal, que aconteceram há 200 anos.

No tempo dos nossos tetravós.
JERO

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